Vida e Obra de Edvaldo Cabral
por Napoleão Costa Lima

Intróito

Edvaldo Eulálio Cabral nasceu em 28 de junho de 1946 em Campina Grande, Paraíba e faleceu em 17 de julho de 2003, em Recife, Pernambuco. Se bem que ainda relativamente desconhecido, ele pode ser citado como um dos grandes e mais inovadores compositores brasileiros da atualidade. Em suas obras ele trabalhou predominantemente elementos da música típica do nordeste brasileiro. Elas revelam, com respeito à estrutura e desenvolvimento, uma concepção formal bem elaborada, conseguindo assim ligar elementos inspirados no folclore a exigências da música de arte mais sofisticada.

Edvaldo Cabral em 1989

Estilo pessoal e técnica de composição

Em suas composições Edvaldo Cabral faz constante uso do contraponto, ligado a um conceito próprio das funções tonais. Muitas de suas idéias surgiram com as aulas de violão e composição que ele ministrava, sobretudo com a elaboração de acompanhamentos de melodias ao violão. Partindo dos principais acordes, da tônica e da dominante, ele sistematizava o uso de "acordes substitutos", que em dado momento iria substituir um "acorde principal". Em seu conceito, a formação dos acordes se constituia a partir da série harmônica, tanto da tônica como da dominante ou da combinação das duas séries.

Uma das características mais marcantes de sua técnica de composição - e com isto de seu estilo pessoal inconfundível - é sua arte de obter um contraponto a partir de uma única linha melódica, deslocando sistematicamente para uma outra oitava notas que a constituem - esta é sua técnica da "dispersão melódica", assim chamada segundo um procedimento adotado por A. Schönberg com respeito à elaboração da série dodecafônica. Tomando como exemplo a seguinte passagem extraída de seu Frevo, efeitos muito especiais decorrem da aplicação deste recurso:


usado em lugar de, por exemplo:



Frevo com Clemilson Dantas

Edvaldo Cabral era um conhecedor profundo dos procedimentos e regras ligados à Escola de Schönberg e ao Serialismo. Neste contexto é interessante observar que, ao compor neste estilo, a sua atitude era um tanto "descomprometida" com qualquer rigidez escolástica. Podemos até mesmo observar uma certa tendência em resgatar paralelamente aspectos da tonalidade. Por exemplo, em sua canção Penélope, Cabral apresenta a série mantendo um acompanhamento acordal de fórmula constante - o que já iria de encontro às regras -, e desenvolve atonalmente a melodia para depois, num ponto culminante, voltar-se completamente à tonalidade.

Em Obsessão - Estudo Serial em Toque de Maracatu, a série é apresentada singularmente de forma acordal e em duas etapas, com seis notas cada. As seis notas, que são apresentadas dentro de um só compasso, são em seguida mais tres vezes repetidas, formando então a estrutura rítmica dominante, que é derivada do citado toque de maracatu.


Obsessão midi.mp3

Antes de compor Obsessão, uma de suas últimas e mais expressivas obras para violão solo, Edvaldo Cabral já havia, portanto, feito diversas incursões e tentativas na música dodecafônica. Dentre estas, uma das mais significantes foi sua Fantasia para duo de violões.

Entre suas composições mais importantes estão Tema, Variações e Fuga e Sonatina. Ambas são obras de profundo teor musical e estão entre as maiores relíquias do repertório violonístico.

Tema, Variações e Fuga encontra-se no modo mixolídio, que é típico na música do nordeste brasileiro e que caracteriza um estilo, cujas raízes provêm da península ibérica, especificamente da influência mouro-arábica. Essa influência, que data da época do descobrimento do Brasil pelos portugueses, se manteve bastante pura e se reflete hoje claramente na música dos cantadores e repentistas nordestinos. O aspecto mais inovador nesta composição de Edvaldo Cabral é, sem dúvida, a forma orgânica mas não convencional, como ele desenvolve a sequência tema/variações. Em lugar de pequenos blocos enfileirados, como comumente ocorre neste gênero, aqui ao processo formal parece seguir um desenvolvimento coerente, ditado por uma necessidade interior de expressão, que se concretiza numa sequência lógica de sentimentos.


Em sua Sonatina, uma obra singular e de infinita poesia, Cabral explora ao máximo sua técnica de dispersão da linha melódica. Foi sua última composição completa para violão solo. Seus quatro movimentos estão dispostos em pares, com a indicação "attacca" entre cada par: Nostalgia e Frevo, Modinha e Marchinha. A unidade musical da obra está acentuada através da correspondência de motivos entre os quatro movimentos. A Marchinha, com suas surpreendentes melodias e sutilezas rítmicas, é uma das mais fascinantes peças já escritas para o violão.



Nostalgia e Frevo com Jaelson Farias


Marchinha midi.mp3

Formação e carreira

De 1968 a 1974, Edvaldo Cabral estudou Violão na Escola de Artes da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, com o grande violonista espanhol José Carrión ( nota biográfica 1). Nesta época Edvaldo se destacou como violonista, sobretudo na formação de Duo de violões, juntamente com seu irmão Edilson, com quem ele em 1971 obteve o 1º lugar nesta categoria no III. Seminário Internacional de Violão de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Brasil.

Em 1973 Edílson, seu irmão e então companheiro de Duo, passou a integrar o Quinteto Armorial - um grupo instrumental então em formação e que iria gozar de grande popularidade e repercussão internacional - o que restringiu bastante as atividades do Duo. Apesar disto, em viagem de concerto aos Estados Unidos, Edvaldo e Edilson atuaram juntamente com o Quinteto Armorial, compartilhando no palco suas apresentações.


Toada (versão 7-cordas) com Edvaldo Cabral e Baião (versão duo) com Edvaldo Cabral e Edilson Eulálio

Algum tempo depois Edvaldo resolveu prosseguir com o trabalho de Duo, agora juntamente com Napoleão Costa Lima ( nota biográfica 2), seu colega de estudo na Escola de Artes da Universidade Federal de Pernambuco. Juntos chegaram a realizar muitos recitais, nos quais atuaram como solistas e como duo de violões, até fins de 1975, quando Napoleão Costa Lima foi realizar seus estudos de pós-graduação na Alemanha.

Edvaldo era um exímio violonista. Ao seu repertório solístico perteciam obras como a Cavatina de Alexandre Tansmann, a Tarantella de Mario Castelnuovo-Tedesco e as Tres Piezas Españolas de Joaquin Rodrigo. Edvaldo Cabral chegou a citar Tansmann como inspiração ou ponto de referência para sua técnica de "dispersão" da linha melódica, que Edvaldo tanto desenvolveu e utilizou.

Em 1978 Edvaldo Cabral iniciou seus estudos de Contraponto com o conceituado Padre Jaime Diniz ( nota biográfica 3). Em uma de suas primeiras aulas de Contraponto, ele apresentou ao Padre Jaime, em lugar do dever de casa, um completo choro, que depois recebeu o título Lembrando Padre Jaime. Este choro foi escrito para uma parte melódica (flauta) e violão e foi depois acrescida de outros contrapontos.
Lembrando Padre Jaime, início da parte A:


De 1977 a 1998 Edvaldo Cabral foi Professor de Violão da Universidade Federal da Paraíba em Campina Grande. Foi neste período que surgiu a maioria de suas composições, especiamente sua música de câmara, motivada pela formação de seu grupo instrumental, o Laboramus.

A Camerata Laboramus

Em 1992, Edvaldo Cabral criou o grupo Laboramus em Campina Grande. O termo laboramus, que em Latim tem o significado de nós trabalhamos ou nós realizamos, surgiu assim como uma espécie de jogo de palavras e como abreviatura para "laboratório de música" (labora + mus), por se tratar de um grupo experimental. Era o estágio inicial de um projeto para criação de uma orquestra experimental ou "orquestra-laboratório" junto à UFPB, projeto este que nunca chegou a ser viabilizado pelo Departamento de Música.

O Laboramus, no entanto, foi dando seus frutos, incentivando um trabalho criativo de valor inestimável, dando origem a muitas importantes composições para violão em variadas formações, chegando inclusive a realizar muitas apresentações em Campina Grande e em diversas cidades brasileiras. É de se pensar que, sem a criação deste grupo, Edvaldo Cabral talvez não tivesse composto grande parte de sua música de câmara. Pois ele nunca compunha algo que não fosse destinado a uma execução específica.

A Camerata Laboramus em 1997
Da esqu. para a dir.: João Neto de Medeiros, Jaelson Farias, Edilson Eulálio e Edvaldo Cabral
Edvaldo toca com o glissom acoplado e com a vara de suporte, uma de suas invenções

O grupo chegou a sofrer diversas modificações em sua formação, firmando-se basicamente como quarteto de violões, mas também cultivando repertório para solos, duos e trios. Com o uso do glissom (veja abaixo), que soava quase como um cello, as possibilidades de diversificação de timbre aumentaram bastante. Também se improvisava oportunamente alguns apetrechos como percussão e o assobio era muitas vezes aplicado em lugar de um instrumento melódico. Edvaldo dominava com perfeição a arte do assobio e conseguia ao mesmo tempo executar um acompanhamento bem elaborado ao violão. Um excelente exemplo é a sua gravação de Melancolia (2º movimento de sua Serenata), na seguinte versão para assobio, violão + violão com Glisson, executada pela Camerata Laboramus:


Melancolia, com Edvaldo Cabral, assobio e violão + Clemilson Dantas, glissom

A partir de 1996 o grupo passou a chamar-se Camerata Laboramus, nome este que permaneceu até sua extinção parcial, praticamente no ano de 2001, quando Edvaldo Cabral, mentor do grupo, se transferiu para Recife, onde viveu até sua morte em 2003.

Em 1999 a Camerata Laboramus concentrou seus esforços na realização de um projeto de gravação de um CD, que apresentaria o trabalho do grupo de forma bem abrangente. A camerata chegou a realizar as gravações, mas em condições bastante precárias, devido à falta de apoio do Departamento de Música da UFPB em Campina Grande. Mesmo com um investimento pessoal relativamente alto por parte do compositor, o projeto não veio a ser concretizado.

Desde 2006 os violonistas Clemilson Dantas e Jaelson Farias, ex-participantes da Camerata Laboramus, formaram o Duo Laboramus, no intuito de prosseguir o trabalho da camerata e resgatar o repertório criado por Edvaldo Cabral, tanto para violão solo, quanto para duo de violões, com e sem aplicação do glissom (veja abaixo).

O Inventor e o glissom

Além de compositor Edvaldo Cabral se destacou também como inventor de vários acessórios para o violonista. Seu suporte de perna esquerda, criado para elevar o violão sobre a perna esquerda, foi criado nos anos de 1976/77 para substituir o banquinho de pé e é hoje difundido em todo o mundo. A ideia deste invento, após ele ter sido apresentado publicamente em um festival de música em São Paulo antes de receber patente, foi logo copiada, diversificada em sua aparência e lançada ao mercado. Em 1978/79 Edvaldo criou também a vara de suporte, igualmente um acessório para posicionamento do violão e que consiste em uma longa vara de madeira ou bambu, fixada na cabeça do violão e apoiada sobre o chão (veja mais acima a foto de Edvaldo Cabral com a Camerata Laboramus em 1997).

Sua principal criação, no entanto, foi o glissom, um artefato acoplado ao violão que permite a obtenção de um som absolutamente inovador e que muito se aproxima da sonoridade de instrumentos de arco, como o violoncelo e o contrabaixo. O seguinte exemplo de áudio, com a Modinha (de Duas Peças a Quatro) na versão para três violões + violão com glissom executada pela Camerata Laboramus, apresenta esta sonoridade do violão com glissom no âmbito de um quarteto de violões.

Modinha com a Camerata Laboramus

Edvaldo Cabral executando o violão com glissom (Campina Grande, 1998)
O glissom é composto de uma longa haste de madeira, a qual é encaixada numa pequena peça de madeira fixada ao cavalete junto com a amarração de duas das cordas do violão, sem causar qualquer dano à superfície do instrumento. No fim da haste está fixada outra peça de madeira com tarraxas, nas quais são presos três ou quatro finos fios de material sintético de baixa elasticidade (como, por exemplo, a linha para "overlock"). Partindo dai os fios chegam até às cordas e as entrelaçam na região próxima ao cavalete (a cerca de 2-3 cm deste). O som é produzido por meio de fricção ao longo destes finos fios que transmite vibrações às cordas, fazendo-as soar. Para isto o executante utiliza pequenas luvas sobre as pontas dos dedos polegar, anular e mínimo, aplicando sobre elas uma mistura especial à base de colofônio.

Para alternar para o dedilhado normal do violão em peça consecutiva não é necessário desacoplar o glissom, basta retirar as luvas dos dedos, bem como deslocar as linhas do glissom para mais próximo do cavalete a fim de deixar a corda vibrar mais livremente.

Interessante é também a possibilidade de combinar, em uma mesma peça, o uso do glissom com o dedilhado normal das cordas. Isto, no entanto, está sujeito a algumas limitações no uso das cordas graves, já que a sonoridade destas pode ficar um pouco afetada pelos fios do glissom. Além disso, na mão direita, o violonista tem à sua disposição tão só os dedos indicador e médio, pois os demais dedos estão praticamente impedidos de atuar desta forma, devido ao uso das luvas com colofônio, que não podem ser retiradas rapidamente durante a execução. Mas, dependendo das exigências da peça, pode-se também retirar a luva do dedo anular, como o próprio Edvaldo Cabral chegou a fazer, usando para o glissom só os dedos polegar e mínimo.

Segundo o discípulo de Edvaldo Cabral, Clemilson Dantas, Edvaldo compôs uma belíssima peça, intitulada “Xote com Variações” (obra executada por Cabral em alguns recitais, mas considerada perdida), em que ele combinava, de forma simultânea ou alternadamente, o uso do glissom com o dedilhado normal do violão, obtendo resultados musicais muito interessantes.

Na história do violão, o glissom ocupa uma posição única e especial. Ele não representa um 'desenvolvimento' do violão em si, nem tampouco da forma de executá-lo, como alguns erroneamente concluíram, mas sim um 'instrumento à parte'. Um instrumento que não atua, porém, de forma autônoma, mas em total dependência do violão. Neste sentido, sua atuação representa uma espécie de 'parasitismo' entre os instrumentos musicais: ele usa o violão, tanto como caixa de ressonância, quanto como meio para alterar a altura dos sons ou obter alguns efeitos peculiares deste instrumento.

Claro que seria possível imaginar o glissom acoplado a outros instrumentos de corda: ao violoncelo, por exemplo, todavia sem função relevante, sem nada poder acrescentar de essencial. Já com o violão esta ligação parece ser perfeita, parece ser-lhe algo absolutamente intrínseco. O glissom empresta ao violão uma nova alma, uma nova sonoridade, dá-lhe novos recursos musicais, novas possibilidades de atuação, sem, no entanto, tirar-lhe sua soberania, ou seja, sem querer afetar sua essência, que permanece, portanto, intocada.

A "descoberta"

Em 1999, Napoleão Costa Lima "descobriu" entusiasmado as obras de Cabral, às quais se dedicou desde então. "As composições de Edvaldo Cabral são um enorme enriquecimento do repertório violonístico e se tornarão destaques em todo o mundo" chegou a declarar na época. De 2000 a 2003 Napoleão Costa Lima trabalhou as obras a serem publicadas junto com o compositor. Este trabalho conjunto tornou-se cada vez mais intensivo e com resultados enormemente frutíferos, expresso nas obras editadas.

Reconhecimento

Edvaldo Cabral vem, se bem que de forma tardia, obtendo cada vez mais reconhecimento como um dos mais importantes compositores, entre aqueles que escreveram predominantemente para o violão.
Suas obras vêm sendo hoje executadas e louvadas em países da Europa e das Américas. Recentemente sua vida e obra tornaram-se tema de um trabalho de doutoramento na Universidade de Montreal, Canadá (Tese apresentada pelo violonista Ezequias Lira).

Outros exemplos de audio em: Lista de Obras de Edvaldo Cabral

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Notas biográficas

1) José Carrión Dominguez, nasceu em 1924 em Valladolid, Espanha, e faleceu em 1987 em Recife, Brasil. Virtuoso violonista e violoncelista, Carrión era também exímio pianista. Chegou a se preparar para em uma única apresentação executar concertos para os três instrumentos, acompanhado de orquestra. Mas este projeto ele acabou por não realizar.

Em 1965 Carrión fez a primeira audição brasileira do Concierto de Aranjuez de Joaquin Rodrigo. Em outras ocasiões executou obras como o Concerto para violão em Ré Maior de Mário Castelnuovo-Tedesco e o Concerto para Violoncelo de Joseph Haydn.

José Carrión estudou violão com Rosa Loret (aluna de Miguel Llobet), vihuela com Emilio Pujol e violoncello com Juan Bich Santa Suzana, havendo concluido seus estudos em 1944 (violoncello) e 1946 (violão e vihuela). Entre 1945 e 1953 José Carrión atuou como primeiro violoncelista da Orquestra Filarmônica de Las Palmas de Gran Canária e como professor no Conservatorio da cidade.

José Carrión veio ao Brasil em 1954, onde permaneceu até sua morte. Em 1955 trabalhou como violoncelista da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.

Em 1961, a convite do Pe. Jaime Diniz, Carrión assume a cadeira de violoncelo e dois anos depois também de violão junto à Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, onde ele impulsionou um forte movimento violonístico. Entre seus alunos podemos citar os irmãos Edvaldo Cabral e Edilson Eulalio, Antonio Madureira, Djalma Marques, Fidja Siqueira, Henrique Annes, Mauro Maibrada, Napoleão Costa Lima, Vital Joffily e muitos outros. ( Voltar ao texto)


2) Napoleão Costa Lima (nascido em 1950) estudou violão no Brasil e na Alemanha, onde também estudou Musicologia Histórica e Etno-musicologia. Atuou em diversas Escolas de Música da Alemanha e no Brasil como Professor Visitante da Universidade Federal de Pernambuco.

Em suas participações em inúmeros festivais de música na Europa, destacou-se como concertista e pedagogo, tendo ministrado muitos masterclasses, seminários, palestras e workshops sobre interpretação e técnica violonística. Entre 1996 e 2000 atuou também como Assistente do violonista e compositor Uruguaio Abel Carlevaro, de quem se tornou discípulo durante seu período na Alemanha.

Como teórico instrumental, ele é criador de uma nova Escola de técnica violonística, já difundida na Europa e que vem impulsionando um movimento violonístico na Paraíba e em Pernambuco. Desde 2000 Napoleão Costa Lima é responsável pelo trabalho de revisão, editoração e publicação das obras de Edvaldo Cabral junto à Matepis Produtos Musicais Ltda. ( Voltar ao texto)


3) Jaime Cavalcante Diniz (1924 - 1989), padre, musicólogo, compositor, organista, regente coral e professor de Composição e História da Música junto à Universidade Federal de Pernambuco. Tornou-se um dos pioneiros da Musicologia Histórica na America Latina no século passado e também muito conceituado como professor de composição, sobretudo por seus conhecimentos de Harmonia e Contraponto. ( Voltar ao texto)

Links relacionados:

Lista de Obras de Edvaldo Cabral (com exemplos de audio)

 Partituras - Títulos publicados de Edvaldo Cabral (com exemplos de audio)

 Edvaldo Cabral: Toada e Baião

 Edvaldo Cabral: Frevo

 Edvaldo Cabral: Nuances

 Edvaldo Cabral: Toada e Xaxado